top of page

LIVROS

CAPA_AntropologiaSociojuridicos_DIVULGAÇÃO.jpg

Antropologia e estudos sociojurídicos: a construção de um campo de pesquisa interdisciplinar

A compreensão dos problemas jurídicos surgidos em um contexto de crescente complexidade social tem exigido do operador do Direito uma formação que não se esgote no dogmatismo e no formalismo que prevalecem nos bancos das universidades. Cada vez mais, é necessário recorrer às contribuições de outros campos do saber, à interdisciplinariedade. A antropologia, ao questionar os pressupostos etnocentrados do saber e das estruturas sociais, proporciona ao jurista maior senso crítico, evitando abordagens mais ingênuas e servindo de instrumento de vigilância epistemológica. Este livro, de autoria do Professor Orlando Villas Bôas Filho, apresenta ao leitor caminhos para o desenvolvimento de uma pesquisa interdisciplinar, que se beneficie dos aportes da antropologia e possibilite uma melhor compreensão de fenômenos cada vez mais complexos. Prefácio de Norbert Rouland.

CAPA_DeVoltaChinas_DIVULGAÇÃO.jpg.jpg

De volta às Chinas: yin e yang

Escrito na forma de um diário de viagem, o livro De volta às Chinas: Yin e Yang é um conciso, porém vívido, retrato da China atual que, mediante uma linguagem fluida e acessível, fornece ao leitor brasileiro um panorama elucidativo e multifacetado da sociedade chinesa. O livro está dividido em três partes. Na primeira, a partir de uma antropologia da vida cotidiana, Norbert Rouland desvela a complexidade que, sob diversos aspectos (inclusive jurídicos), caracteriza a China urbana. Na segunda, o autor enfoca suas trocas acadêmicas com estudantes e professores de importantes instituições chinesas e, em meio a elas, discute, entre outras, a questão da democracia na China. Por fim, na terceira, Rouland aborda a China rural e as minorias, de Guizhou ao Tibete. Na conclusão, explorando a dualidade das categorias yin e yang, Rouland enfatiza a ambivalência que caracteriza a sociedade chinesa, de modo a desconstruir as representações caricatas que se projetam sobre ela. Traduzido por Flávia Yacubian. Prefácio de Orlando Villas Bôas Filho.

Capa-Ebook.jpg

Por uma poética erótica da relação

O que é o feminino? Como pode o corpo feminino se libertar dos parâmetros patriarcais e coloniais? Qual o papel e potencial da Arte e do artivismo nesse processo? Essas são algumas das questões enfrentadas por Karina Bidaseca nos ensaios que compõem esse livro. São textos provocadores, inspirados em Audre Lorde e Édouard Glissant, que desnudam e desafiam preceitos coloniais, racistas e sexistas. Propõe, a partir do trabalho de artistas, que um feminismo express, importado de uma forma acrítica de um contexto eurocentrado, corporativo, gentrificado, fundado no privilégio acadêmico, cis e individualizante dê lugar a um feminismo anticolonial, antiracista e antiespecista.

TransiçãoEnergetica.jpg

Transição energética e o fim da escravidão na Era Mauá

No dia 13 de maio de 1888, foi publicada a Lei n 3.353, conhecida como Lei Áurea, que extinguiu a escravidão no Brasil. A norma foi resultado de um processo complexo, envolvendo múltiplos fatores, que vão desde a resistência das pessoas escravizadas e crescimento do apoio ao movimento abolicionista até pressões externas.A partir do estudo do Brasil da Era Mauá (1850-1889), a economista Gabriela Santos Carvalho analisa um aspecto que, naquele contexto, costuma passar despercebido: haveria uma relação entre o fim da escravidão e uma transição energética em prol de combustíveis fósseis ocorrida durante a Revolução Industrial? O livro inaugura a série Energia, coordenada pelo professor André Felipe Simões (USP), e que reunirá obras que abordam, sob uma perspectiva crítica, os múltiplos aspectos da produção e consumo de energia, em especial sua relação com questões socioambientais prementes, como as mudanças climáticas, (in)justiça e desigualdade(s).

Vivências asiático-brasileiras  - favos - capa - Copia tipografia.jpg

Vivências asiático-brasileiras:
raça, identidade e gênero

Partindo de uma visão crítica sobre os processos de construção da noção de raça e suas implicações no contexto político, social e identitário brasileiro, Juily Manghirmalani traça um panorama sobre as migrações dos povos asiáticos e os desafios vivenciados pelos imigrantes e seus descendentes, abordando questões como identidade cultural, autorreconhecimento, conflitos geracionais e construção de mitos.

Com base em sua própria vivência na fundação e participação em coletivos feministas asiáticos, a autora ressalta a importância dos encontros, da solidariedade antirracista e da autoestima racial, além de apresentar artistas, ativistas, pesquisadoras e pesquisadores que contribuem para a construção do debate contemporâneo e formação do pensamento crítico sobre o tema no país.

capa bookwire.jpg

Deslocar-se por outras histórias: mulheres e a fronteira Brasil-Paraguai

A partir de entrevistas e vivências com camponesas migrantes na fronteira Brasil-Paraguai, Losandro Tedeschi nos convida a refletir sobre a construção da noção de História que, partindo de uma sistema moderno-colonial-patriarcal, silencia as narrativas femininas. Os relatos dessas mulheres, permeados por suas lembranças e visões de mundo, viabilizam um outro entendimento do passado, levando a uma compreensão mais crítica sobre o presente e o futuro. Além de apresentar as lutas e pensamentos das entrevistadas, forjados na experiência feminina da vida, individual e coletiva, a obra aborda a descolonização dos saberes e o papel do pesquisador nesse processo.

bottom of page